Estar online já faz parte da nossa vida. Com a chegada da pandemia passamos a utilizar os meios digitais por ainda mais tempo. Afinal, foi uma forma que muitas pessoas acharam para buscar informações, entretenimento ou se conectarem entre si.

Apesar da imensidão de possibilidades que a internet oferece, ela também traz um campo fértil para comentários negativos, comparação excessiva e  distorção da realidade. Isso acontece porque muitas pessoas usam a internet sem nenhum tipo de filtro e preocupação com o que está sendo consumido. Isso pode desencadear várias doenças relacionadas à saúde mental.

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em todo o mundo, estima-se que mais de 300 milhões de pessoas, de todas as idades, sofram com ansiedade e depressão. Em um artigo publicado na revista The Atlantic, a professora de psicologia da Universidade de San Diego, Jean Twenge, afirmou que o uso exagerado de internet e redes sociais pode ter relação direta com o aumento da ansiedade e depressão, que afetam 3,6% e 4,4% da população mundial, segundo a Organização das Nações Unidades (ONU). Doenças comuns e prejudiciais que aumentaram com a chegada da pandemia e do cenário virtual, uma junção de maior tempo online e de menor autocuidado.

Use com moderação

A utilização inadequada da internet e das redes sociais, tanto pelos tempos excessivos de uso, quanto pelo que é consumido, tem gerado muitos problemas de saúde mental. Uma das medidas para contornar isso é buscar conteúdos de qualidade, de fontes confiáveis, e que promovam o bem-estar. Confira outras dicas:

  • Foque em conteúdos que agregam valor e que não desencadeiam sentimentos prejudiciais
  • Bloqueie ou exclua quem não te faz bem
  • Limite o tempo e onde utilizar os serviços
  • Tenha momentos desconectados
  • Não substitua o real pelo virtual 

E lembre-se: a melhor conexão é com você!